9.2.09

I defy

I defy, I love your way
How could it be different?
Defy, I love your way
How could it be different?

Now I'm kissing the real you
Now I'm kissing the real you

Will I get through my dark day?
Can you hear me?
Can you hear me?

How could it be different?

I see the stars around your face
They never seem to hurt at all
The stars around your face
They never seem to hurt at all

Now I'm missing the real you
Now I'm missing the real you

Well, I got through my dark day
Did you fear me?
Did you fear for me?

How could it be different?

I don't want to see my baby fall
It's the dawn I feel becoming ever after
This is my matter, dear

I defy I love your way
Well, how could it be different?
Defy, I love your way
How could it be different?

Well, I got to know you today
And I adore you
I adore you

Now, I'm loving you
(How could it be different?)

Joan as Police Woman & Antony Hegarty

To America

is it right, my love, is it right?
are you happy inside your eyes
can't you see your lover
fall apart in her silk threads
in time the unter will find the trail of blood

I see you alone tonight
when will you tear down?
love will save you
try not to starve yourself of love
feed your hunger

is it right, my love, is it right?
it's a question with no reply
I am sure of longing to be on the open sea
to feel the comfort of the mist upon my cheek
no, I'm not crying

lose me in your memory
turn your head
let me become a part of it
let me become a part of it

to america, america
alone alone alarm alive

to america, amercia
alone alone alarm alive

I am the hunter
and I am the hunted
alone alone alarm alive

two mariolds
we're marigolds

alone alone alarm alive

Joan as Police Woman & Rufus Wainwrigth

Saiu de casa

Começou a descer a rua. A leve brisa que passava por entre os prédios, rasava-lhe o cabelo a pente três. A mala vermelha-sangue no braço esquerdo parecia marcar uma posição perante a vida. Fazia dois dias que não saía de casa. O trabalho poluente acumulava-se em caixotes sem vida. O frigorífico imaculado escondia uma salada de frutas mal acabada. Saía de casa, porque lhe apetecia beber café. Não um normal. Um daqueles diferentes, da moda, com a sabor a país longínquo e a horizonte a perder de vista. Entrou no café. Sentou-se num canto mal iluminado e deixou-se encostar ao de leve no cadeirão. Abriu o livro, que tirou da sua mala vermelha-sangue-atentado-à-decência. E leu, leu a vida em cada palavra. pediu um café, baixinho como se estivesse com medo de não estar na moda e não pedir o correcto. Afundou-se mais no cadeirão. Pousou o livro e pensou nas tarde de verão à beira-rio e daquelas corridas em que fazia tudo para chegar primeiro à água que a prima Alice.
®Anita

5.2.09

O infinito é um 8 deitado.

4.2.09

Cai. Cai. Rola. Atropela-se. Evade-se. Invade-me. Gela o coração. Confunde os sentidos e embacia os olhos. Não me larga. Agarra-se-me ao casaco. Dá-me vergastadas nas mãos. Cai. Jorra. A chuva descontrola-se sobre a minha cidade. Sobre o meu guarda-chuva.
®Anita

2.2.09

...

"(...) O amor não tem partes. Não negoceia. É um risco. Vale tudo. O amor é obsessivo, tenaz, caprichoso. Arrasa casas, incendeia tudo por onde passa, não mostra qualquer compaixão. Nada perdoa. Não faz concessões. É demente de uma exigência total, monstruosa. O amor é monstruoso. Mostra quem somos frente a frente sem espelhos nem máscaras. Uma visão absoluta, insuportável, incorrigível.(...)"
Pedro Paixão